sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Alargando minhas fronteiras

Negaram- me o direito ao sonho, à esperança, e à vida.
Impuseram-me  tantos limites, que me reduziram a ninguém.
Eu senti que existia, que sonhava, mas que nada!
Calaram a minha voz, e eu muda, estava anulada.
Sentir também não podia
Então construíram muros altos, fortes, imponentes
Isolaram- me junto com a minha mente, por causa da minha ignorância
Falhos de sabedoria.
Ignorada eu estava, ignorantes me viam.
Mas afinal o que  lhes cabiam eram as vestes da arrogância.
Não tive medo, me ergui, fazia questão de mim.
E assim de pedra em pedra,
Os muros desconstruí.
Fui reconquistar meus sonhos,
Minha vida exigi!
Busquei à minha maneira,
Desconsiderei as barreiras,
Não me acovardei, venci
Alarguei minhas fronteiras...
                                                                           Paulina Silveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário