quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Diversidade na escola



A música "A ciranda da bailarina" de Adriana Calcanhoto, nos mostra exatamente qual é o nosso ideal ao pensarmos na criança em sala de aula, aquela que é perfeita sem erros e sem defeitos.
Por vezes os futuros educadores quando saem das faculdades idealizam suas crianças; de forma a chegarem na sala de aula e se depararem com algo que não esperavam, por exemplo, crianças que gritam, que desobedecem, que se batem, se mordem, e diante de tantas dúvidas sobre como agirem eles logo pensam estarem na profissão errada.
 Para que tais dúvidas não façam parte da vida dos educadores, o ambiente de discussão e reflexão que a faculdade proporciona é o essencial, para que vejamos as crianças não como ideais mas sim como crianças reais, aquelas que desobedecem, se batem, se mordem, o diferencial é que quando isso ocorrer em sala de aula o educador tenha consciência de que por vezes é necessário que a criança morda, pois está na fase oral onde tudo o que está ao redor é levado à boca, desde que não seja o amigo, o olhar do educador é fundamental para que não crie pre-conceitos com as crianças e nem crie titulos para elas como chatos, feios, dentre outros que tantas vezes vemos presentes em sala de aula.
O educador diante de tantas diversidades deve ter um olhar ideal para a infância e para tudo o que essa fase tão agradavel pode e deve proporcionar às crianças.
Nossas crianças podem sim ser "bailarinas", ou seja crianças perfeitas, desde que se leve em conta todo o processo pelo qual elas passaram, pois a "bailarina" nada mais é que o resultado final do processo. Ou, melhor do que ser bailarina é ser simplesmente criança!!!
                                                                                            Glenda Santana

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